quinta-feira, 14 de abril de 2011

As vezes os garfos deveriam ser colheres

Me perguntaram há alguns dias "Qual a verdadeira razão da felicidade"?
Nossa! Me espantei pela profundidade da pergunta, mas pelo contexto exigia-se uma resposta simples, aliás simplória... Embora meu cérebro tivesse absorvido de forma irregular aquele questionamento... Me perguntei por dias: Pra que ser feliz? Afinal tudo parte de uma questão de interpretação individual, sendo este o ponto crucial da minha reflexão a postiori.

A felicidade é uma conclusão de fatores próprios criados a partir de contextos e ideossincrazias que vão se concretizando com o tempo pra formar o modelo ideal de futuro... Aí está o erro de grande parte da humanidade: MODELO IDEAL DE FUTURO!!!!!!

Ou seja, esqueça do trabalho, não invista em seu relacionamento, não pague as suas dívidas e sobretudo não ame o próximo... Se a felicidade reside de fato no futuro, nunca chegaremos lá... Futuro é só uma manisfestação de nossas condições mentais e pra aqueles que "dormem" o futuro é puramente inatingível...

Mas se felicidade é um fator próprio por que não condicioná-la ao presente? Idealizações não percisam necessariamente seguir o paradigma do tempo...
Aprendi que a ética se baseia em se questionar: Eu devo? Eu posso? Eu quero?
Quando a resposta for positiva nas três estaremos sendo éticos.
E a felicidade onde se enquadra?
No condicionamento...

O ser humano usa o garfo pra comer educadamente e mesmo assim reclama de boca cheia. Oras, por quê?
Escolhemos os garfos pra podermos parecer elegantes, mas com a colher conseguimos maiores porções no prato da felicidade...


Stefano Machado almoçando consigo mesmo (Adilha)... :-)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Salvaguardando horas e retóricas...

Desenhando um painel de vidas (minhas vidas), eu tentava procurar respostas. Daquelas comparativas, usuais... Pobre de mim, respostas que exigem mais perguntas não respondem questões, incitam a curiosidade e disso eu entendo muito bem...
Os meus medos se baseavam em buscas frustradas, hoje simplesmente os aboli... Os medos e as buscas...
Enquanto traçava padrões assimétricos e comparativos eu montava simplesmente uma arte que imita, mas a arte não imita a vida ela simplesmente a é.
Ora feito, ora desfeito, ORA!!!
O que importa?
Se os lugares em que você não está são somente aqueles que aparecem... O padrão dos sentidos respeitam a negação e simplesmente rejeitam as possibilidades... Tudo é possível o real é ilusório... Simples, questão de quântica... Coisa da qual eu simplesmente cansei de tentar explicar... 

...


Não neguemos os sentidos, eles são as portas para o real, mas enquanto dormimos, os sentidos estão semi funcionais e o real é somente uma projeção onírica das possibilidades de tudo...