sábado, 13 de agosto de 2011

EXIT

É tudo tão normal enquanto escrevo palavras murchas
As coisas não tem o sentido prático de antes
Nada parece ter sentido
Eu considerava o real algo tão palpável
Enquanto urinava na verdadeira realidade
Eles me doparam, com o ópio que mantém seus olhos fechados
Depois de um tempo
Quando você abre seus olhos
Fica a falta...
Estou na abstinência da ilusão
Me dê um pouco de mentira
Agora, enquanto vislumbro a luz da saída, temo sair
Agora enquanto olho a verdade, não tenho mais medo
Me leve com vocês
A transmutação ainda acontece
Mas quero que me levem logo com vocês.























Stefano Machado... Alçando vôo

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O encaixe

As coisas abolutas estão invadindo a minha consciência
Eu pessoalmente não acredito nelas...
Mas elas são tão convicentes...
Aquelas que me olham por todos os lados
Pobre de mim
Que não queria acreditar em absolutos
E agora, completamente rendido
E ABSOLUTAMENTE entregue...
Aos poucos passo a entender
Sabendo que nunca terá sentido
Você existe mesmo?
Você existe mesmo?
Você existe MESMO?
E aos prantos me envolvo na dúvida
Enquanto sua existência absoluta, me acalenta e adormece...
Cada pessoa é uma peça de um encaixe só
E cada encaixe é absoluto em seu papel...


















Stefano G. Machado enquanto observa...

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Coincidências e Ceticismos

Ocasionalmente precisamos acreditar em destino
Não que isso possa se tornar modismo
E, enquanto acreditamos ou não, ele prova cada vez mais
Brinca com as nossas escolhas e coloca o lívre arbítrio contra nós
Mas que se dane o livre arbítrio se no fim vou ser feliz...

E de repente, como uma epifania
Eu vislumbro um pouco dessa linha descarregadora em meu caminho
Olho e pergunto:
Ainda existe esperança?
Em troca você retruca:
Ainda existe esperança?

Contrariado ainda caminho
E no camaminho você e sua retórica me acompanham
Sigo feliz...
Porque sei que ganhei alguma coisa
Não sei o que ainda
Mas você, tenho certeza

 Stefano G. Machado discutindo esperanças.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Topografia condicionada a uma terna lavagem cerebral.

Quem disse que tudo não poderia ser diferente?
Quem disse que o meu verdadeiro nome seria tão mortal quando o dado em meu batismo mundano como mera identificação topográfica dentro de uma sociedade?
Quem disse que eu deveria seguir um padrão heterossexual, casar, ter filhos, ser politicamente correto (e falso moralista), gostar de novelas das oito, ler a Bíblia?
Quem disse que eu deveria ver tudo a cores mesmo estando deliberadamente descolorindo borboletas?
Quem disse que eu não poderia urinar no poste?
Quem justifica esta loucura de regras infundamentadas?
Eu não fujo a regra, fujo delas.
Não me deixo prender numa visão que me impuseram a ver
Sou um pensador ilegal
Porque sou livre
Penso com liberdade
E na liberdade não existe condições.
 

Stefano Machado vendo por tráz pra tráz

domingo, 1 de maio de 2011

Monólogo de uma verdade incognata...

Ainda que os pobres e sombrios silenciosos se condenem, eu não o faria...
Não que seja falso moralista ou somente moralista
Mas sou...
E isso não importa, porque não me importo
Feche a porta. A conversa é entre nós dois!
Onde estavam suas palavras ganhei somente o desalento do vazio...
Propriamente dito ou simplesmente ele mesmo
Condições essas que me impuseram frente a frente com minhas convicções
(também vazias)
E as coisas que existiam entre eu e você e transfiguraram o infinito hoje é apenas o espaço do silêncio
E o tempo que ansiava entre o despertar e a lembrança é somente a espera
Já me considerei mais realista, hoje sou só real.
Antes o medo
Hoje nem aquilo que me encara a face me faz temer.
Eu simplesmente destaquei de mim as coisas que fariam parte de um futuro feliz e vazio...
Prefiro acreditar em uma felicidade completa
E nela a solidão é a única companhia aceitável
A solidão não acompanha os felizes
Mas acompanha os que a escolhem
Sou convicto de minha dilatação diletante
E ela é espaçosa
Talvez você me ache prepotente ou duro
Mas na verdade eu vejo em você aquilo que você esconde
Aquilo que ninguém tem coragem de dizer
Sou uma verdade
E para aqueles que se escondem de mim só tenho algo a dizer
Seja aquilo que diz ou simplesmente não seja nada...

Stefano Machado... Será???

quinta-feira, 14 de abril de 2011

As vezes os garfos deveriam ser colheres

Me perguntaram há alguns dias "Qual a verdadeira razão da felicidade"?
Nossa! Me espantei pela profundidade da pergunta, mas pelo contexto exigia-se uma resposta simples, aliás simplória... Embora meu cérebro tivesse absorvido de forma irregular aquele questionamento... Me perguntei por dias: Pra que ser feliz? Afinal tudo parte de uma questão de interpretação individual, sendo este o ponto crucial da minha reflexão a postiori.

A felicidade é uma conclusão de fatores próprios criados a partir de contextos e ideossincrazias que vão se concretizando com o tempo pra formar o modelo ideal de futuro... Aí está o erro de grande parte da humanidade: MODELO IDEAL DE FUTURO!!!!!!

Ou seja, esqueça do trabalho, não invista em seu relacionamento, não pague as suas dívidas e sobretudo não ame o próximo... Se a felicidade reside de fato no futuro, nunca chegaremos lá... Futuro é só uma manisfestação de nossas condições mentais e pra aqueles que "dormem" o futuro é puramente inatingível...

Mas se felicidade é um fator próprio por que não condicioná-la ao presente? Idealizações não percisam necessariamente seguir o paradigma do tempo...
Aprendi que a ética se baseia em se questionar: Eu devo? Eu posso? Eu quero?
Quando a resposta for positiva nas três estaremos sendo éticos.
E a felicidade onde se enquadra?
No condicionamento...

O ser humano usa o garfo pra comer educadamente e mesmo assim reclama de boca cheia. Oras, por quê?
Escolhemos os garfos pra podermos parecer elegantes, mas com a colher conseguimos maiores porções no prato da felicidade...


Stefano Machado almoçando consigo mesmo (Adilha)... :-)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Salvaguardando horas e retóricas...

Desenhando um painel de vidas (minhas vidas), eu tentava procurar respostas. Daquelas comparativas, usuais... Pobre de mim, respostas que exigem mais perguntas não respondem questões, incitam a curiosidade e disso eu entendo muito bem...
Os meus medos se baseavam em buscas frustradas, hoje simplesmente os aboli... Os medos e as buscas...
Enquanto traçava padrões assimétricos e comparativos eu montava simplesmente uma arte que imita, mas a arte não imita a vida ela simplesmente a é.
Ora feito, ora desfeito, ORA!!!
O que importa?
Se os lugares em que você não está são somente aqueles que aparecem... O padrão dos sentidos respeitam a negação e simplesmente rejeitam as possibilidades... Tudo é possível o real é ilusório... Simples, questão de quântica... Coisa da qual eu simplesmente cansei de tentar explicar... 

...


Não neguemos os sentidos, eles são as portas para o real, mas enquanto dormimos, os sentidos estão semi funcionais e o real é somente uma projeção onírica das possibilidades de tudo...