A arte de teu momento é me deixar sem momento
Parece traduzir minhas palavras e sentimentos
Por sobre ao vento como a me zunir
As balas perdidas me trouxeram aqui
Eu, meio frouxo e cansado
Pelos tombos da vida, desacreditado
Quanto ao pecado, cicatrizada a ferida
Quanto ao retorno, causa perdida
Bem satisfeito com a fachada imposta
Pouco sujeito a ficar sem resposta
Mas pela proposta que me deixa sem jeito
Você me encosta e eu me deleito
Quando em seu semblante me encontrar em seguida
Tão itinerante em vindas e idas
Que meu coração de batida inconstante
Sumirá em bolhas de refrigerante
Eu velarei ainda a partida
Enquanto você viverá o instante.
Stefano Machado, a distância aproximando o passado, presente?
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