domingo, 27 de dezembro de 2009

Amoroína


Te encontrei por acaso
Meu você, meio a mim, meio nós
Te achei a princípio descartável
Te achei distante e superlativo
Nem queria te experimentar
Mas olhei ao redor
Te senti em teu chamado
Me doei em tua vontade
Te provei e só daí percebi meu pecado
Era perfeito
Cada gota coloria a espera
Cada figura tatuava em mim a vontade
Me inebriava em teu sorriso
Me viciava em você
E cada prova me deixava marcas
E as marcas se tornavam eternas
Mas eu precisava de mais
E tinha somente metade
Me achava em tua procura
Era necessária a tua dose
Bendito sejam os avisos
E as janelas quando se fecham as portas
Minha razão te venceu
No jogo perigoso que se formava
Enquanto as portas se fechavam
Meu tormento sobre a mesa
Me criava a certeza da ação
Como posso fazer para desaparecer?
Então de um gesto vazio
E cheio de coragem
Mesmo precisando fatalmente
Te lançei no meu abismo
Não pra te esqueçer
Mas pra te matar quanto a vício
E te criar como deve ser.


Stefano Machado entrando em luto.

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